O livro - O segredo, o mistério; e a chave.
Alguém já se perguntou por que o livro significa "segredo"?
Se contextualizarmos o baralho na época, momento e local de sua criação, no caso a europa em cerca de 1799, a maior parte da população era analfabeta sendo poucos os que tinham acesso à educação. O sistema de ensino público gratuito e obrigatório só foi adotado a partir da Revolução Franc
esa e foi aplicado por alguns Estados no decorrer do século XIX e completo no século XX.
Daí que as informações escritas serem indecifráveis para a maioria.
A codificação de informações é representada pela carta 26. Alfabetos, líguas, códigos, pertecem todos a essa carta tão "misteriosa", motivo pelo qual ela representa o segredo e o mistério.
Algo que está alí, na sua frente, mas, ao mesmo tempo tempo é inacessível, ou mesmo, imperceptível exigindo que se tenha o conhecimento e o olhar para que toda aquele conteúdo e informação, façam sentido e apareçam.
Aqui no Brasil, associamos o livro ao trabalho, mas isso não é uma regra geral. Em outros países há quem atribua esse tema à âncora, à lua ou até mesmo à raposa!!!
Fato é que o baralho carece de uma carta específica para o tema obrigando a sua adaptação que acontece de acordo com a forma que ele é entendido dentro de cada cultura e sociedade onde se encontra.
A escolha do livro como representante do trabalho em nosso país se dá pelos valores estabelecidos durante o processo de formação da cultura brasileira e tem raizes no Brasil colônia. Tendemos a desvalorizar o esforço físico que era papel dos escravos e a valorizar o "canudo", o diploma, os estudos, exclusivos dos senhores e seus filhos que eram enviados para estudar na europa, uma vez que aqui não havia universidades, nem mesmo escolas numa fase inicial do processo de colonização.
Como o lenormand é um baralho muito mais íntimo do que qualquer outro por ter símbolos vivos e cotidianos, vivenciados e utilizados por todos, podemos entender com mais facilidade a relação que têm entre si e como seus símbolos interagem.
No caso do livro, em alguns baralhos ele vem com um chave, o que era comum na ápoca e em períodos anteriores, muitas vezes parecendo-se com um diário, que guarda informações íntimas e pessoais e que também era muito comum na época.
E, não é verdade que buscamos a "chave para um mistério"?
Dessa forma, a chave e o livro se contectam de forma poderosa. O livro encerra o mistério e a chave é aquela que "Abre e que DÁ ACESSO". Juntas elas representam o desvendar de situações ocultas, o acesso à informações privadas ou secretas, o adentrar no desconhecido sem se perder e mais, nos mostra um aspecto da carta 33, a chave, que pode nos passar desapercebido, que é a capacidade de entendimento e discernimento por se conseguir aceder aos pontos-chave das situações, a quebra de barreiras e da capacidade de compreensão clara e objetiva, tendo-se acesso a níveis mais profundos daquilo que é analisado, falado ou visto.
Daí que as informações escritas serem indecifráveis para a maioria.
A codificação de informações é representada pela carta 26. Alfabetos, líguas, códigos, pertecem todos a essa carta tão "misteriosa", motivo pelo qual ela representa o segredo e o mistério.
Algo que está alí, na sua frente, mas, ao mesmo tempo tempo é inacessível, ou mesmo, imperceptível exigindo que se tenha o conhecimento e o olhar para que toda aquele conteúdo e informação, façam sentido e apareçam.
Aqui no Brasil, associamos o livro ao trabalho, mas isso não é uma regra geral. Em outros países há quem atribua esse tema à âncora, à lua ou até mesmo à raposa!!!
Fato é que o baralho carece de uma carta específica para o tema obrigando a sua adaptação que acontece de acordo com a forma que ele é entendido dentro de cada cultura e sociedade onde se encontra.
A escolha do livro como representante do trabalho em nosso país se dá pelos valores estabelecidos durante o processo de formação da cultura brasileira e tem raizes no Brasil colônia. Tendemos a desvalorizar o esforço físico que era papel dos escravos e a valorizar o "canudo", o diploma, os estudos, exclusivos dos senhores e seus filhos que eram enviados para estudar na europa, uma vez que aqui não havia universidades, nem mesmo escolas numa fase inicial do processo de colonização.
Como o lenormand é um baralho muito mais íntimo do que qualquer outro por ter símbolos vivos e cotidianos, vivenciados e utilizados por todos, podemos entender com mais facilidade a relação que têm entre si e como seus símbolos interagem.
No caso do livro, em alguns baralhos ele vem com um chave, o que era comum na ápoca e em períodos anteriores, muitas vezes parecendo-se com um diário, que guarda informações íntimas e pessoais e que também era muito comum na época.
E, não é verdade que buscamos a "chave para um mistério"?
Dessa forma, a chave e o livro se contectam de forma poderosa. O livro encerra o mistério e a chave é aquela que "Abre e que DÁ ACESSO". Juntas elas representam o desvendar de situações ocultas, o acesso à informações privadas ou secretas, o adentrar no desconhecido sem se perder e mais, nos mostra um aspecto da carta 33, a chave, que pode nos passar desapercebido, que é a capacidade de entendimento e discernimento por se conseguir aceder aos pontos-chave das situações, a quebra de barreiras e da capacidade de compreensão clara e objetiva, tendo-se acesso a níveis mais profundos daquilo que é analisado, falado ou visto.
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