Para celebrar os dias da mulher, de 01 a 31 de Janeiro a Dezembro, vamos falar da carta 29.
Pois é, no mundo Lenormand, 29 é o número mais feminino, gracioso e belo.
Pois é, no mundo Lenormand, 29 é o número mais feminino, gracioso e belo.
No Tarô e na cartomancia temos a Imperatriz, a Papisa e as rainhas dos naipes: ouros, espadas, copas e paus. Nas runas é Berkana, a bétula. No nosso querido baralho cigano, temos A MULHER em toda a sua força, sintetizando qualidades, defeitos e atributos do feminino sagrado e mundano.
Mulher em sua pura essência tal qual diz no poeminha da lâmina: “A mais bela de todas as cartas, essa senhora certamente é. Que ela lhe traga muita sorte e uma vida livre maldade.”
A carta 29, bem como a 28 (Mulher e Homem), foram concebidas para representar a consulente e o consulente respectivamente, como vemos no Grand Lenormand e no baralho de Etteilla, criador dessa inovação. Mas com a evolução dos métodos divinatórios e a revisão dos símbolos, as cartas puderam gozar de toda a sua força simbólica, vindo a representar muito além de pessoas.
Cada carta que a toca manifesta uma característica sua. A cegonha faz-lhe mãe. A criança faz da Mulher, moça. O Urso, dominadora. A rapoza, fofoqueira. O Bouquet, Bela. E o Cavaleiro, Princesa.
Vénus Ourania, Pandemos, de Willendorf, De Millus.
A mulher encerra em si a força criadora, e é nela que o universo se manifesta através do milagre da vida, celebrando-a.
Como o estourar de uma champage na noite de ano novo, é assim que cada um de nós chega nesse mundo. Em meio a explosão das águas, o esforço, o sorriso, a celebração, a satisfação e o alívio.
O feminino é tão poderoso que muitas vezes nem precisa do masculino para gerar vida. A Abelha, a Dafne, Lagartos, Peixes e até Perus! Partenogênese, o “nascimento da virgem”. A urgência do nascimento lhe dá poder para romper todas as barreiras.
Sua força é a da sedução. Seus “músculos” estão no coração, dentro do peito, lar dos seios, sedutores, de onde sai o leite com que nutre e alimenta. Dá prazer.
Sagrada e Feminina, ela é a Beleza e a Graça.
E falando de beleza e graça, não poderia deixar de lembrar daquela que é 29 de corpo e alma, Zoe de Camaris. Uma mulher com “M” maiúsculo que, a meu ver, é a escolha certa para ilustrar essa lâmina.
Para descrevê-la não é preciso perder muito tempo: seu nome já diz tudo.
No grego antigo haviam três palavras que significavam vida:
Bios, Psyche e Zoe
Zoe é Bios, vida como quantidade. O que precisamos para manter corpo e alma juntos. É o que garante a nossa existência material. Onde se manifesta o prazer pela vida e a sua aparência. E em Bios, Zoe é Bela.
Zoe é Psyche, vida como qualidade. Bios é algo que alguém tem, Pysche é algo que alguém é.
A essência, as qualidades que constituem o carácter e a individualidade. Em Psyche Zoe é Mônica, Brincalhona, Meiga, Amiga, Poetiza, Rainha de Fogo e Água, paus e copas, e até dos Oompa Loompas!
(Perdoem-me mas essa é só para ela e o Gian entederem (muitos risos).
Zoe é Zoe, vida como quintessência. Eterna que se encontra para além da morte, onde Bios e Psyche podem renascer e mudar. E assim, levando a vida mundana ao divino trazendo e a vida divina ao mundo, Zoe é Taróloga. Bom, e sendo vida, Zoe é Mulher - Sagrada, Mundana e Feminina.
A todas as mulheres desse mundo, fica aqui registrado o meu amor e admiração.
A uma mulher em especial quero dedicar todo o meu amor: Lucila Pinheiro de Abreu, minha mãe.
A mulher junto com a Cegonha, essa que me fez estar aqui: vivo, respirando e muito feliz.
Aquela que me serve de exemplo em muitas ocasiões da vida e de quem sou eterno filho e amigo e aquela com quem brinco e converso. Amo profunda e incondicionalmente.
Um beijo, Mãe. A mais bela mulher do mundo!
Afinal de contas, o que seria do mundo sem vocês? Um deserto seco, sem vida nem alegria.
Viv(d)a a Mulher!
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